Olha esse móvel descolorindo
no quarto, sozinho, persistindo em existir
olha eu imóvel e te sorrindo
implorando algum carinho
como se pudesse conseguir
Olha, me convida pra viver a vida
que eu me moldei pro que você quis
Lembra você de que vivemos
tanto querer, sem tino deixamos escapar
lembra você de nossos invernos
de choros escondidos
que fui eu a te embalar
Lembra que sou eu que me conformo nos seus conformes sem eu me importar
E mesmo assim sou eu que jaz sozinho
sozinho, enfim
No mesmo ritmo que quis te ver dormindo
dormindo em mim
Boi, boi, boi. Boi da cara preta
Leva essa menina que tem medo de careta
domingo, 29 de novembro de 2009
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